As Penas
Era uma vez uma mulher que era danada para "dar à língua".
Por causa disso foi um dia confessar-se dizendo ao sr. padre que murmurava muito. O confessor, depois de a escutar disse-lhe:
- Como penitência, vai pegar numa galinha, percorrer as ruas da aldeia depenando-a lentamente e lançando as penas ao vento... Depois venha ter comigo.
A mulher obedeceu. Arranjou uma galinha, passou pelas ruas a depenar a galinha e a atirar as penas ao vento. As pessoas, ao verem-na estranharam mas nada disseram.
Depois de ter a galinha depenada, foi falar com o confessor.
Este disse-lhe:
- A penitência ainda não acabou!.. Agora vá passar de novo pelas ruas, a fim de recolher todas as penas que espalhou...
A mulher surpreendida, disse:
- Senhor padre, é impossível apanhá-las!
O sacerdote concluiu:
- É para ficar a saber como é grave a murmuração. Quando se fala de alguém, as palavras já ninguém as pode apanhar! O mal já está feito. Só resta pedir desculpa a quem se ofendeu.
Não julguemos os outros, até porque não vemos o íntimo dos outros. Só Deus pode julgar.
"Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados;( Mateus 7:1)
in Cavaleiro da Imaculada
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