Deus criou o homem porque adora histórias. (E.Wiesel)
Espalhe amor por onde quer que vá : Primeiro que tudo na sua própria casa. Dê amor aos seus filhos, à sua esposa ou ao seu marido, ao vizinho do lado... Não deixe que alguém saia junto de si sem ir melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de Deus ; bondade no seu rosto, bondade nos seus olhos, bondade no sorriso, bondade na sua saudação calorosa.
(Madre Tereza)


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

É preciso matar a aranha

Um pregador contou um dia esta história:
Uma senhora rica tinha uma criada que lhe fazia o comer, lavava a roupa e cozinhava.
Um dia a senhora encontrou uma teia de aranha junto a uma porta e ralhou muito com a empregada.
A rapariga aflita logo pediu desculpa e foi rapidamente tirar a teia.
Passados poucos dias lá estava outra teia no mesmo lugar.
- Isabel, Isabel! - exclamou a D. Maria do Carmo. Então eu não lhe disse que tirasses aquela teia de aranha?
- Minha senhora, eu tirei-a!
- Como a tiraste, se ainda lá está?

E ameaçou-a, dizendo-lhe que a mandava embora se ela deixasse criar mais teias de aranha dentro de casa. A rapariga foi imediatamente tirá-la, mas daí a três dias lá estava outra. Quando a D. Maria do Carmo a descobriu, decidiu arrumar o caso de vez:

- Isabel, não ficas nesta casa nem mais um dia!!..

A jovem chorava:

- Minha senhora, posso jurar-lhe, tirei a teia de aranha nas três vezes que a senhora mandou. Não é a mesma teia de aranha; é outra!
A D. Maria do Carmo já impaciente e irritada pergunta:
- Mas tu não mataste a aranha?!
- Não minha senhora; como só me mandou tirar a teia!...


Igualmente muitas pessoas não são capazes de se emendar deste e daquele defeito, por muito que rezem e se confessem, pois não matam a raiz do mal.
Ficam-se pelo "tirar da teia, deixando lá a aranha".
Os pecados capitais são essa aranha que é preciso matar.
A soberba, a avareza, a luxúria, a gula, a inveja e a preguiça são a raíz de todos os outros pecados.
É preciso destruir essa raiz e não se ficar apenas pela folhagem ou pelos ramos. Doutro modo estão sempre a aparecer os frutos dessa má árvore.
(In O Amigo do Povo)




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