A sentença
Um jovem criminoso foi levado a tribunal, acusado de vários crimes e condenado a dez anos de prisão.
Ouviu de pé a proclamação da sentença.
No final, suplicou:
- Senhor doutor juiz, dá-me licença de falar?
O juiz surpreendido respondeu:
- Faça o favor de dizer!.
O jovem criminoso, com voz calma, disse:
- Perdoo ao senhor doutor juiz, porque fundamentou a sua sentença na justiça e no direito.
Perdoo aos advogados de acusação, porque fizeram o seu dever.
Perdoo às testemunhas de acusação, porque disseram a verdade.
Mas está aqui presente um homem a quem me custa muito perdoar.
É o meu pai.
Se me tivesse corrigido quando era criança, se quando era adolescente soubesse quais eram as minhas amizades e os lugares que frequentava, não estaria agora aqui. Seria hoje um homem livre e feliz!
O pai, de lágrimas nos olhos, ao ver o seu filho algemado a passar perto dele, ainda teve tempo para lhe dizer:
-Meu filho, suplico-te que me perdoes!
Costuma dizer-se:
"É de pequenino que se torce o pepino" Tal como o pepino deve-se moldar as crianças o mais cedo possível.
O carinho dos pais terá de ser acompanhado com a exigência no cumprimento do dever.
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