Uma rapariga americana escreveu um dos mais belos poemas de amor dos ultimos tempos. Chamou-lhe "O que não fizeste".
Recordas-te do dia em que te pedi emprestado o carro novo e o deixei feito num acórdeão ?
Pensei que me matarias,...mas não me disseste uma palavra.
Recordas-te do dia em que te fiz sair de casa quase de rastos atrás de mim para irmos à praia e tu dizias que ia chover, e choveu ?
Pensei que ias dizer: " Tinha-te dito",...mas não disseste.
Recordas-te da altura em que eu andei com outros rapazes para te fazer ciumes e tu ficaste ciúmento?
Recordas-te do dia em que te pedi emprestado o carro novo e o deixei feito num acórdeão ?
Pensei que me matarias,...mas não me disseste uma palavra.
Recordas-te do dia em que te fiz sair de casa quase de rastos atrás de mim para irmos à praia e tu dizias que ia chover, e choveu ?
Pensei que ias dizer: " Tinha-te dito",...mas não disseste.
Recordas-te da altura em que eu andei com outros rapazes para te fazer ciumes e tu ficaste ciúmento?
Pensei que ias deixar-me, ...mas não o fizeste.
Recordas-te quando me caiu a tarte de morangos no tapete novo da tua sala?
Tive medo de que me gritasses: "Idiota! Inutil!....mas não o fizeste.
E recordas-te que a festa era em traje de gala e tu apareceste de ganga?
Tive medo que ficasses amuado comigo,...mas não ficaste.
Sim, há tantas coisas que não fizeste.
Mas tinhas paciência comigo, e querias-me e estavas sempre do meu lado.
Havia tantas coisas das quais queria pedir-te perdão quando voltasses do Vietnam.
Mas tu não voltaste.
(Bruno Ferrero)
Todos nós temos a nossa história pessoal, única irrepetível no entanto somos submetidos na vida a experiências diferentes. Uma dessas experiências é a dificuldade em perdoar e também em pedir perdão.
Entre a ofensa e o perdão ergue-se um muro muito alto. Mesmo aqueles que mais nos amam, e que nós mais amamos a todos ofendemos...como diz o "poema de amor" daquela jovem americana; se nos ofendem, sentimos que nos é devido um mar de reparações.
Ofendemos, mas marcados pelo orgulho, recusamo-nos a dar o primeiro passo para a reconciliação.
Depois de ler o poema e refletir um pouco no seu conteudo faço esta pergunta :
Andamos de mal com alguém ? Se sim, sentimo-nos bem com isso?; Será que podemos dar algum passo para fazer a reconciliação?
Nas relações conflituosas com os nossos amigos ou parentes, qual a força que mais nos domina: o orgulho ou a humildade?
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