Deus criou o homem porque adora histórias. (E.Wiesel)
Espalhe amor por onde quer que vá : Primeiro que tudo na sua própria casa. Dê amor aos seus filhos, à sua esposa ou ao seu marido, ao vizinho do lado... Não deixe que alguém saia junto de si sem ir melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de Deus ; bondade no seu rosto, bondade nos seus olhos, bondade no sorriso, bondade na sua saudação calorosa.
(Madre Tereza)


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Por 50 Cêntimos



De boas intenções está o mundo cheio...


Quando é que começamos a ser verdadeiramente cristãos, pautando pela honestidade em qualquer situação da nossa vida ?

Esta história serve para refletir sobre a nossa responsabilidade como bons cristãos neste mundo.


Há uns anos atrás, um sacerdote mudou-se para Houston, Texas. Pouco depois, tomou um autocarro para o centro da cidade. Ao sentar-se, deu conta de que o motorista lhe tinha dado uma moeda de 50 cêntimos a mais no troco.

Enquanto considerava que fazer, pensou para consigo : Ah! esquece, são só 50 cêntimos. Quem se vai preocupar com essa ninharia? «Toma-o como um presente de Deus para um café». Mas quando chegou à sua paragem, parou, e pensando de novo, decidiu dar a moeda ao motorista, dizendo-lhe: «Tome. Você deu-me 50 cêntimos a mais. O motorista, com um sorriso, repondeu-lhe: «Eu sei. Como me disseram que é o novo pároco do meu bairro e eu tenho vindo a pensar em voltar a frequentar a Igreja, só queria ver o que faria o senhor padre se eu lhe desse dinheiro a mais de troco...»

O padre desceu, sacudido por dentro, e pensou: «Oh! Deus!, não faltou nada para te vender por 50 cêntimos». (http://www.corazones.org/)



E nós que faríamos no lugar do padre ?

Será que temos uma vida de verdade, de honestidade e de atenção ao outro ?

Não teremos nós uma vida dupla (tipo cristão na Igreja e diabo no negócio)?

Seremos nós capazes de dar gratuitamente o quer que seja, ou só vivemos preocupados connosco ?

Não nos admiremos então que talvez tenhamos muita responsabilidade nas coisas más que nos vão acontecendo, no nosso agir, mesmo que involuntariamente.

Olhando para a história do padre, que estava a desvalorizar o troco dos 50 cêntimos, podemos concluir que, se o seu estilo global de vida não fosse de honestidade, tanto nas coisas grandes como pequenas, provavelmente não teria dado ao trabalho de devolver uma insignificância; mas as consequências seriam terríveis, perdendo desde logo a sua credibilidade e a confiança que os outros depositavam nele.



Por isso ser cristão não é só ir à missa ao domingo ou dar esmola. Ser cristão é viver a vida toda, no trabalho, na família, nas relações sociais, na Igreja,e no café, tendo como exemplo Jesus de Nazaré. Se o conseguirmos fazer, os milagres nascem à nossa volta.



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