Deus criou o homem porque adora histórias. (E.Wiesel)
Espalhe amor por onde quer que vá : Primeiro que tudo na sua própria casa. Dê amor aos seus filhos, à sua esposa ou ao seu marido, ao vizinho do lado... Não deixe que alguém saia junto de si sem ir melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de Deus ; bondade no seu rosto, bondade nos seus olhos, bondade no sorriso, bondade na sua saudação calorosa.
(Madre Tereza)


terça-feira, 1 de novembro de 2011

NOVEMBRO

Para este dia de Todos os Santos deixo aqui este lindo texto de Phil Bosmans para meditar.






"Cemitérios engalanados com crisântemos brancos. A morte vestida de flores. Os mortos e os vivos reunidos, por momentos, no mesmo lugar. Procuram-se, pensam uns nos outros, mas não podem encontrar-se. A angústia da morte destrói a alegria de viver. A morte é o todo-poderoso desmancha -prazeres que estraga qualquer sentimento de satisfação, destrói qualquer certeza e obstrui o órgão que me faz aspirar o gozo da existência. Ninguém sabe como tratar a morte.
Não se fala dela; esquecemo-nos dela. Mal acaba de passar o cortejo fúnebre, recomeça logo o trânsito normal. Não devo afastar de mim os pensamentos sobre a morte. Assemelhar-me-ia ao avestruz. É melhor fazer esta pergunta fundamental:

"É ou não é a morte o fim de tudo?"

Se é o fim, assume o caráter de uma terrível mutilação; se não é, a minha morte adquire uma dimensão extraordináriamente nova. Um sereno confronto com a morte - esse momento crítico da minha vida que terei de enfrentar sozinho - situa-me perante tudo ou nada, perante o sentido ou sem-sentido da minha existência. Ou Deus ou o vazio infinito. O segredo da vida e da morte coincide com o mistério de Deus. Assim como o meu "eu" pessoal, único, irrepetível não encontra qualquer explicação satisfatória na Física, na Química ou na Biologia, assim também não encontro uma resposta sobre Deus com o método das Ciencias Naturais. Só tenho nas mãos uma coisa: a esperança. A esperança que, até ao meu último alento, me dá a alegria de viver."



(in Amar de Phil Bosmans)

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