Deus criou o homem porque adora histórias. (E.Wiesel)
Espalhe amor por onde quer que vá : Primeiro que tudo na sua própria casa. Dê amor aos seus filhos, à sua esposa ou ao seu marido, ao vizinho do lado... Não deixe que alguém saia junto de si sem ir melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de Deus ; bondade no seu rosto, bondade nos seus olhos, bondade no sorriso, bondade na sua saudação calorosa.
(Madre Tereza)


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O leão de pedra

O leão de pedra

Era uma vez um estudante de dezasseis anos que teve um sonho. Sonhou que um leão, com as suas garras, o devorava. Teve um grande susto.
Na manhã seguinte, partiu com os seus colegas de escola para um passeio a uma cidade desconhecida. Certamente que aí não haveria leões à solta!
Ainda assustado pelo efeito do sonho, o estudante foi visitar um palácio. Ao chegar à praça circundante, viu um leão de pedra que rugia para o céu com a boca bem aberta. Disse ele:
- Ah! Eis o meu leão. O que me devorou esta noite!
Contou o sonho aos amigos. Depois, rindo-se, para demonstrar que não acreditava nos sonhos, aproximou-se do leão:
- Reconheces-me, leão? Acorda! Move os maxilares e morde-me se puderes.
Dizendo isto, enfiou a mão na garganta de pedra e estendeu-a até ao fundo...
Gritou de medo e de dor. Depois retirou de repente a mão ensanguentada e atirou-se ao chão.
Um enorme escorpião, que tinha o seu ninho no fundo da garganta de pedra, tinha-lhe trespassado a mão com a sua picadela venenosa.

 Ao contar-lhe esta história não é para lhe dizer que devemos acreditar em sonhos mas é, antes, para reflectir sobre uma outra realidade.
Às vezes, deixamo-nos levar pelas aparências e acabamos por sofrer grandes desilusões.  O estudante da nossa história ao ver o leão de pedra deixou-se levar pelas aparências: O leão era de pedra; não lhe poderia fazer mal! Enganou-se: Dentro do leão de pedra, inofensivo, estava um ninho de escorpiões venenosos...
Pois é! Nem tudo o que parece é; E às vezes há coisas que não parecem ... e são!
Não será tempo de olhar as coisas com olhos de ver?
Já o tenho repetido muitas vezes aqui este pensamento. Hoje não resisto a contá-lo de novo. É de A. St Exupéry: “Só se vê bem com o coração; o essencial é invisível aos olhos...”
Pense nisto!


(histórias do padre Júlio Grangeia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário